quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Jésus Raphael Soto

O venezuelano Jésus Raphael Soto começa, por volta de 1951, a expor obras que envolviam um elemento de vibração, através da repetição dos elementos formais. Para ele, o uso da repetição era uma maneira de se libertar dos conceitos formais da arte tradicional, que estava ligada à arte figurativa. Ele achava que a verdadeira arte abstrata só poderia se transfigurar com a performance do movimento. Nas repetições ópticas, ele desenvolveu trabalhos em alto relevo, o que fez com que ficasse entre o status de pintor e o de escultor.

Estrutura Harmonia


Em 1953, Soto começa a investigar possibilidades de aprimorar seu estilo de criar novos efeitos ópticos. Pela primeira vez, ele fez uso de motivos cinéticos em sua obra. Utiliza, então, planos com ripas que, ao se movimentarem, causavam o efeito moiré. Ele criou varios tipos de propostas, e o seu maior interesse era buscar a relação entre elas. Com isso, ele podia explorar relações entre os elementos formais e os diferentes tipos de movimento.

O efeito moiré é uma ilusão óptica causada pela sobreposição das curvas de linhas paralelas. É a convergência de motivos diferentes, e essa combinação torna-se o próprio motivo. A interferência entre as duas partes causa o efeito moiré. Este efeito pode resultar em algo visualmente belo. Podem ser criados efeitos especiais moiré em três dimensões.

Nenhum comentário:

Postar um comentário