quinta-feira, 17 de setembro de 2009

muitos artistas buscaram inspiração na pop e na op arte

Muitos estilistas foram buscar na arte a inspiração para suas coleções. Prada, Dolce & Gabbana, Chloè, Louis Vuitton , MiuMiu e Anna Sui,foram algumas das mais influentes no circuito internacional. A moda e as artes plásticas sempre pintaram no mesmo tom. Vestuário e o fenômeno da moda numa perspectiva artística: Op Art X Pop Art A estilista inglesa Vivienne Westwood, se inspira em estudos da história da arte antiga para começar seu processo de criação. Como disse em entrevista coletiva, a estilista gosta de ver imagens do cenário artístico como a arte japonesa e a romana, que são suas prediletas, para elaborar o conceito das suas coleções. Do ponto de vista mais prático, é sempre bom ter um quadro de referências de arte, imagens passadas, atuais e até de coisas cotidianas, para que você possa elaborar um ponto inicial para a sua coleção.O estilista Marc Jacobs, em seu documentário Marc Jacobs & Louis Vuitton, dirigido por Loic Prigent, pesquisa os materiais que vão ser usados na próxima coleção em visitas que faz a ateliês de artistas plásticos e mantém em seu escritório um enorme quadro visual de fotos e imagens para seguir o caminho do tema da sua coleção. O passado sempre foi um bom amigo da criação e usado também por outras vertentes criativas. OS ANOS POP - A maioria das influências para este verão vem da arte Pop. A arte Pop surgiu nos Estados Unidos nos anos 1960 como expressão artística de enorme repercussão internacional, deslocando o eixo da cultura moderna de Paris para Nova York. A proposta deste movimento era registrar com ironia a visão do dia-a-dia das cidades americanas e da sociedade de consumo, tentando romper as barreiras entre a arte e a vida comum, como o retrato de uma geração que aceitava o processo de produção em massa. Esse movimento artístico não convencional, liderado por Victor Vasarely e Bridget Riley tornou-se popular na América e na Europa na década de 60. Os elementos iconográficos constituintes da Pop Art provinham essencialmente da televisão, da fotografia, da banda desenhada, do cinema e da Publicidade.

Artistas da Op Art

Alexander Calder


Alexander Calder (1898-1976) - Criou os móbiles associando os retângulos coloridos das telas de Mondrian à idéia do movimento. Os seus primeiros trabalhos eram movidos manualmente pelo observador. Mas, depois de 1932, ele verificou que se mantivesse as formas suspensas, elas se movimentariam pela simples ação das correntes de ar. Embora, os móbiles pareçam simples, sua montagem é muito complexa, pois exige um sistema de peso e contrapeso muito bem estudado para que o movimento tenha ritmo e sua duração se prolongue.

Victor Vassarely


criou a plástica cinética que se funda em pesquisas e experiências dos fenômenos de percepção ótica. As suas composições se constituem de diferentes figuras geométricas, em preto e branco ou coloridas. São engenhosamente combinadas, de modo que através de constantes excitações ou acomodações retinianas provocam sensações de velocidade e sugestões de dinamismo, que se modificam desde que o contemplador mude de posição. O geometrismo da composição, ao qual não são estranhos efeitos luminosos, mesmo quando em preto e branco, parece obedecer a duas finalidades. Sugerir facilidades de racionalização para a produção mecânica ou para a multiplicidade, como diz o artista; por outro lado, solicitar ou exigir a participação ativa do contemplador para que a composição se realize completamente como "obra aberta".

Jésus Raphael Soto

O venezuelano Jésus Raphael Soto começa, por volta de 1951, a expor obras que envolviam um elemento de vibração, através da repetição dos elementos formais. Para ele, o uso da repetição era uma maneira de se libertar dos conceitos formais da arte tradicional, que estava ligada à arte figurativa. Ele achava que a verdadeira arte abstrata só poderia se transfigurar com a performance do movimento. Nas repetições ópticas, ele desenvolveu trabalhos em alto relevo, o que fez com que ficasse entre o status de pintor e o de escultor.

Estrutura Harmonia


Em 1953, Soto começa a investigar possibilidades de aprimorar seu estilo de criar novos efeitos ópticos. Pela primeira vez, ele fez uso de motivos cinéticos em sua obra. Utiliza, então, planos com ripas que, ao se movimentarem, causavam o efeito moiré. Ele criou varios tipos de propostas, e o seu maior interesse era buscar a relação entre elas. Com isso, ele podia explorar relações entre os elementos formais e os diferentes tipos de movimento.

O efeito moiré é uma ilusão óptica causada pela sobreposição das curvas de linhas paralelas. É a convergência de motivos diferentes, e essa combinação torna-se o próprio motivo. A interferência entre as duas partes causa o efeito moiré. Este efeito pode resultar em algo visualmente belo. Podem ser criados efeitos especiais moiré em três dimensões.

ALGUNS ARTISTAS DA POP ARTE

Roy Fox Lichtenstein


Roy Lichtenstein





Roy Fox Lichtenstein (Nova Iorque, 27 de outubro de 1923 — Nova Iorque, 29 de setembro de 1997) foi um pintor estado-unidense identificado com a Pop Art.

Na sua obra, procurou valorizar os cliches das histórias em quadradinhos como forma de arte, colocando-se dentro de um movimento que tentou criticar a cultura de massa.

O seu interesse pelas histórias em quadradinhos (banda desenhada), como tema artístico, começou provavelmente com uma pintura do rato Mickey, que realizou em 1960 para os filhos. Nos seus quadros a óleo e tinta acrílica, ampliou as características da banda desenhada e dos anúncios comerciais, e reproduziu à mão, com fidelidade, os procedimentos gráficos. Empregou, inicialmente, uma técnica pontilhista para simular os pontos reticulados das histórias. Cores brilhantes, planas e limitadas, delineadas por um traço negro, contribuíam para o intenso impacto visual.

Com essas obras, o artista pretendia oferecer uma reflexão sobre a linguagem e as formas artísticas. Os seus quadros, desvinculados do contexto de uma história, aparecem como imagens frias, intelectuais, símbolos ambíguos do mundo moderno. O resultado é a combinação de arte comercial e abstracção.

Roy Fox Lichtenstein usava cores como: azul marinho, amarelo, vermelho e branco. Ele fazia contornos em preto, para realçar mais suas pinturas.

Wayne Thiebaud


Wayne Thiebaud (nascido em 23 de novembro de 1920) é um pintor dos Estados Unidos. Seu estilo realista e o tema do quotidiano estão associados à Pop art, pois ele celebra o banal com uma mistura ambígua de familiaridade e desinteresse emocional. As cores azul, púrpura e verde são típicas do seu estilo e resultam da luz artificial e da radiante luz do sol da Califórnia onde vive e trabalha. Pintando normalmente o seu tema de memória, Thiebaud cria obras que têm um conteúdo nostálgico e frequentemente um tom humorístico. O seu estilo acessível tem um sentimento particularmente urbano e americano. Antigo pintor de letreiros e cartonista, Thiebaud também tem pintado imagens espirituosas de bolos, máquinas de pin-ball e cachorros quentes, executados com cores luminosas.

Andy Warhol

Andy Warhol (aqui fotografado em 1977) foi uma das figuras centrais da Pop Art nos E.U.A.

Como muitos outros artistas da Pop Art, Andy Warhol criou obras em cima de mitos. Mas ele foi muito além disso: ele realmente criou mitos. Como o exemplo de que Warhol talvez tenha contribuído mais para o mito de Marilyn Monroe do que Hollywood e as revistas populares juntos. Ao retratar ídolos da música popular e do cinema, como Elvis Presley, Liz Taylor, Marlon Brando e, sua favorita, Marilyn Monroe, Warhol mostrava o quanto personalidades públicas são figuras impessoais e vazias; mostrava isso associando a técnica com que reproduzia estes retratos, numa produção mecânica ao invés do trabalho manual. Da mesma forma, utilizou a técnica da serigrafia para representar a impessoalidade do objeto produzido em massa para o consumo, como as garrafas de Coca-cola e as latas de sopa Campbell.


Não se pode afirmar que a obra de Warhol foi eminentemente superficial ou esnobe, o que se comprova pelos seus quadros de desastres de ambulância, ou As Cadeiras Elétricas e os retratos de judeus famosos. Também foi muito importante seu trabalho como diretor de cinema, com obras filmadas totalmente diferentes e fora dos padrões da filmografia tradicional (ausência de roteiro, câmera imóvel, tentar mostrar uma "realidade mais real do que a real"). Mas foi nas suas obras de celebridades e objetos de consumo da massa que o extremo da concepção de uma "Arte Pop" é representado. E é especificamente nas obras de Marilyn Monroe que uma das faces mais fortes da psique de Andy Warhol se revela. Apesar de ser fã de celebridades e de entender o caráter transitório da fama, o seu interesse estava no público e na sua devoção a uma figura como um símbolo cultural da época, uma figura criada pela imprensa.

Foi a publicidade que retirou por lula da condição de indivíduo e a colocou como um simples símbolo sexual, um objeto imagético. É o estilo neutro e documental de Warhol que reproduz a impessoalidade e o isolamento que caracterizam essa fama. O desinteresse fotográfico num sorriso forçado, estereotipado, as cores vibrantes que a tornam numa caricatura, uma artificialidade assumida. Warhol secularizou o ídolo de Marilyn Monroe ao repetir constantemente seus retratos ou ao isolar o sorriso, ligando o mito da estrela aos métodos usados pelo mass media para fazer uma estrela, com variações e seqüências sucessivas, tal como num produto industrial.

E Warhol não pretendeu criticar a postura de adoração do público diante de seus ídolos, tampouco a máquina de publicidade responsável pela criação dos mesmos; ele apenas devolveu para eles a sua forma de criação de um artigo de consumo. Mas ele fez mais que criar mitos através de ícones nas suas telas; ele criou o seu próprio mito. Escreveu duas autobiografias, tinha um programa na MTV relacionado com a sua frase que já era célebre ("... 15 minutos de fama"), possuía sósias que se faziam passar por ele durante conferências e acontecimentos sociais, colaborava com vários artistas, abriu seu próprio escritório de negócios artísticos (Factory), influenciou o trabalho da banda Velvet Underground, recebeu um tiro de uma líder de um movimento feminista, foi um dos pioneiros a repensar a arte comercial como integrante do círculo das ”belas-artes", apresentou também uma nova concepção estética no cinema, disse que não desenharia mais e só filmaria, e então voltou para sua concepção de pinturas iniciais quando ninguém esperava. É o artista pop por excelência, pois é o único artista que possui todas as características deste movimento, e isto não se restringe apenas às suas obras: pois o próprio Warhol simboliza na perfeição esse american way of life, a realização do sonho americano.

Peter thomas blake


Sir Peter Thomas Blake (Dartford, Kent, 25 de junho de 1932) é um artista pop, mais conhecido por ter sido o autor da capa do álbum Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band, dos Beatles. Também desenvolve significativa carreira na pintura, que incorpora imagens da cultura de massa e colagens. De 1946-1951 foi desenhador técnico na Gravesend School of Art. De 1953-1956 estudou no royal College of Art de Londres. De 1956-1957 interessou-se pela arte popular. Viajou bastante na Europa. Em 1964 começou a ensinar na St. Martin's School of Art de Londres. Pintou colagens com cores vibrantes. De 1969-1979 foi membro da Brotherhood of Ruralists. Em 1981 tornou-se membro da Royal Academy de Londres. Após o seu realismo inicial juntou-se a Hamilton tornando-se uma das figuras chave da Pop Art em Inglaterra.

domingo, 13 de setembro de 2009

Op arte

A Op Art abreviação inglesa para "Arte Óptica" nasceu e se desenvolveu simultaneamente nos Estados Unidos e na Europa, em meados da década de sessenta. O termo foi empregado pela primeira vez na revista Times no ano de 1965 e designa uma derivação do expressionismo abstrato.
A Op Art, com suas pinturas voluptuosas, brincam com nossas percepções ópticas. As cores são usadas para a criação de efeitos visuais como sobreposição, movimento e interação entre o fundo e o foco principal. Os tons vibrantes, círculos concêntricos e formas que parecem pulsar são as características mais marcantes deste estilo artístico.
Por ser pouco difundida e estar imersa em um grande caldeirão de influências, que vão desde o surrealismo à arte moderna, a Op Art não é considerada um movimento genuíno dentro das artes visuais, sendo reconhecida mais como uma vertente de outras linhas artísticas, como por exemplo a Kinetik Art (Arte Cinética). O limite entre a Kinetic Art e a Op Art é bastante tênue, o que gera confusão entre estes estilos.
A diferença básica entre ambos é que na Kinetic Art, os processos ópticos são baseados na percepção do movimento real ou aparente da obra, que pode ser plana, bi ou tridimensional, enquanto que, na Op Art, há apenas movimentos virtuais, utilizando-se objetos planos e formas geométricas. Os padrões mais rígidos fazem com que o apuro nas formas e o estudo detalhado dos fenômenos ópticos sejam os principais enfoques da Op Art.
Em 1965, foi organizada a primeira exposição de Op Art. A mostra foi chamada "The Responsive Eye" (O Olho que Responde), no Museu de Arte Moderna de Nova York. Entre os principais expoentes da Op Art, estão Victor Varasely, Richard Anusziewicz, Bridget Riley, Ad Reinhardt, Kenneth Noland e Larry Poons. A exposição, no entanto, não teve muito sucesso. A Op Art esteve, durante um bom tempo, renegada aos meios considerados "alternativos" nos EUA e Europa. O período posterior à exposição não foi dos melhores para a Op Art, que quase caiu no esquecimento. Em parte, esse distanciamento surgiu devido à concorrência com a Pop Art, que tomava conta de praticamente todo o cenário artístico mundial, deixando pouco espaço para as demais expressões artísticas.
O advento do computador, no entanto, trouxe um novo fôlego à Op Art. As cores metálicas, as formas praticamente matemática e a organização rigorosa dos elementos têm tudo a ver com a "sociedade cibernética".
Características conceituais
A razão da Op Art é a representação do movimento através da pintura apenas com a utilização de elementos gráficos. A alteração das cidades modernas e o sofrimento do homem com a alteração constante em seus ritmos de vida também são uma preocupação constante. A vida rápida das cidades contribuiu para a percepção do movimento como elemento constituinte da cultura visual do artista. Outro fator fundamental para a criação da Op Art foi a evolução da ciência, que está presente em praticamente todos os trabalhos, baseando-se principalmente nos estudos psicológicos sobre a vida moderna e da Física sobre a Óptica.
Técnica
A dinâmica da pintura na Op Art é alcançada com a oposição de estruturas idênticas que interagem umas com as outras, produzindo o efeito óptico. Diferentes níveis de iluminação também são utilizados constantemente, criando a ilusão de perspectiva. A interação de cores, baseado nos grandes contrastes (preto e branco) ou na utilização de cores complementares são a matéria prima da Op Art. A técnica "moire", aplicada no trabalho "Current", de Bridget Riley, é um bom exemplo. Nela, há a criação de um espaço móvel, produzindo um efeito denominado "whip blast" (explosão do chicote). Esta técnica, assim como a maioria das técnicas utilizadas na Op Art, exploram as possibilidades do fenômeno óptico na criação de volumes e formas virtuais.
Principais expoentes
Ad Reinhardt - Pintor americano, nascido em Nova York. Artista e teórico, Reinhardt é mais conhecido por suas pinturas em preto, que marcam sua fase artística posterior a 1960.Adepto do minimalismo, Reinhardt utilizava apenas o preto e suas variações em suas obras, rejeitando os atributos convencionais da pintura. Keneth Noland - Pintor americano, da Carolina do Norte. Noland utilizou-se em suas obras de listras e cores básicas. Ele enfatiza o plano da tela utilizando cores uniformes. Em seu trabalho, a cor é o objetivo. Seus trabalhos mais recentes abandonaram as cores básicas, usando agora cores modificadas em vários tons. Bridget Riley - Pintora inglesa, associada também ao movimento Pop Art. O estilo de Riley é marcado por listras que se sobrepõem, curvas onduladas, discos concêntricos e quadrados ou triângulos que se repetem.
Devido à organização sequencial e a relação de cores de suas obras, há a criação de sensações ópticas de ritmo nas superfícies, que parecem vibrar.















Pop arte

Trata-se de um estilo artístico baseado no reprocessamento de imagens populares e de consumo.
Surgiu a partir do final dos anos 50, principalmente na Inglaterra e Estados Unidos (Londres e Nova York eram seus principais centros) e recebeu esse nome pelo crítico Lawrence Alloway.
A princípio, o movimento parecia centrar-se numa provocação e rompimento radical com as belas-artes. À medida que novos artistas começam a utilizar-se do estilo, parece começar a haver uma compreensão maior de seus objetivos de exploração dos potenciais da arte gráfica comercial, principalmente notado no trabalho de Andy Warhol.
WARHOL (Andrew WARHOLA, dito Andy), artista plástico norte-americano (Pittsburgh, 1929 - Nova York, 1987), um dos fundadores da arte pop.
Richard Hamilton definiu as imagens vinculadas nos meios de comunicação de massa, base de inspiração da arte pop, como "populares, transitórias, consumíveis, produzidas em massa, jovens, em escala empresarial, de baixos custos, humorísticas, sexy, ardilosas e glamourosas".
Hamilton, responsável por obras como "O que torna os lares de hoje tão diferentes, tão atraentes?", acabou por imprimir à arte pop uma base intelectual.
Nos Estados Unidos, os trabalhos de Jasper Johns e Robert Rauschenberg (colagens, combinações com garrafas de coca-colas e quadros como "Cama") tiveram bastante influência sobre os artistas pop.
JOHNS (Jasper), pintor e escultor norte-americano estilo pop (Allendale, 1930). Celebrizou-se pintando bandeiras e latas de cerveja, que obtiveram grande êxito em mostras internacionais de arte, embora seu estilo seja muito contestado.RAUSCHENBERG (Robert), pintor e gravador norte-americano (Port Arthur, Texas, 1925). Fez a ligação entre o expressionismo abstrato e a pop art. Gozou de notável popularidade nos anos 60, mas suas obras têm perdido força. Interessa-se pelas relações entre a arte e a tecnologia.
Andy Warhol, em obras como o silkscreen "Marilyn‘, seu uso de fotografias, cédulas de dólares, imagens de Mona Lisa ou o presidente Mao, é considerado um dos principais expoentes da arte pop americana (e talvez o artista símbolo da arte pop).
Na escultura pop americana, Claes Oldenburg e seu uso de elementos como hambúrgueres se destacam.
Além disso, é típico da pop arte americana o uso de recursos teatrais.
Além da própria utilização de elementos da vida real às
pinturas, como, por exemplo, uma cama, eventos montados e encenados por artistas, como os happenings, tornaram-se extremamente presentes no panorama cultural americano.
A arte pop inglesa já apresenta um certo
romantismo evasivo, menos recursos dramáticos e impacto que a americana.
Peter Blake, artista pop inglês, por exemplo, imprime elementos nostálgicos à sua obra. Um bom exemplo de seu trabalho pode ser dado por "Doutor K. Tortur", de 1965.
David Hockney, com sua irreverência, seus "trocadilhos visuais", um certo
maneirismo e estilo próprio de lidar com as imagens populares, também é um artista de destaque do período. "O Chape", no original "The Splash", é uma boa amostra de sua produção.
Allen Jones e suas esculturas eróticas talvez divirjam desse estilo mais romantizado que a arte pop assumiu na Inglaterra.
Fora dos Estados Unidos e Inglaterra, temos Oyvind Fahlström, na Suécia e Martyal Raysse, na França, como bons expoentes desse estilo.
Há ainda um certo pessimismo na arte pop, talvez personalizado por Wharol, com sua repetição de imagens banais e crença na fama instantânea e passageira que todo homem pode vir a
ter.